De acordo com o secretário, além de gerar mais de 10 mil empregos, a ferrovia facilitará o escoamento de grãos, minério de ferro e seus derivados, biocombustíveis, fertilizantes e derivados do petróleo. “A Ferrovia Oeste-Leste é emblemática e decisiva para o estado. Será o elemento capaz de interligar a Bahia, atrair novos negócios e de também servir à população”, destaca.
Outras duas excelentes notícias para o desenvolvimento da Bahia e especialmente para o Oeste baiano foram divulgadas no encontro. Pinheiro afirmou que o estado terá em breve mais uma universidade federal e já está em construção a BR 135, que corta o município de Barreiras, no eixo Norte-Sul, e liga a divisa de BA/MG até a divisa com o Piauí.
“O Oeste não só vai ganhar muito com a rodovia, ferrovia e a sua interligação por meio de um anel viário, como vai sair de um processo de isolamento”, indica Pinheiro, relatando ainda que o primeiro pilar da universidade pública será em Barreiras e que em um breve espaço de tempo será transformada em universidade multicampi.
Oportunidades
O diretor da Fieb e presidente do Sindicato das Indústrias da Construção Civil da Bahia (Sinduscon-Ba), Vicente Mattos, solicitou uma análise do Governo do Estado sobre uma proposta que fomenta a atração de indústrias de material de construção. “Temos que trabalhar para vencer a crise e desenvolver esse país. O nosso plano vai gerar emprego, diminuição do custo de transporte e renda para o estado”, ressalta.
Para o presidente da Fieb, Victor Ventin, os pontos considerados prioritários pelo secretário Walter Pinheiro estão alinhados com a posição desenvolvimentista da instituição. “Temos a certeza de que o melhor investimento é em infraestrutura e logística, pois contribui para o adensamento da cadeia produtiva, tendo como vantagem colateral o aumento de renda para os baianos”, diz.
Entre as negociações do Governo do Estado para fortalecer o desenvolvimento regional estão a ampliação de voos das companhias Trip e Azul para o interior e a utilização do Porto Sul como alternativa de escoamento da produção de biodiesel do norte de Minas Gerais.
Fonte: Agecom